O perfume é uma mentira
Cada indivíduo tem um cheiro próprio. Uma identidade balsâmica capaz de diferenciar o “um” na multidão.
Porém, fabrica-se uma ficção para o cultivo dos valores semeados. Assim, crê-se na semente e devoram-se os frutos. É o deserto real.
Produz-se, vende-se e consome-se de tudo, inclusive – pessoas; tudo isso sem nenhum pudor e sem nenhuma culpa. Agindo assim, sacraliza-se o profano e profana-se o sagrado no que tange ao templo humano que cada um constrói e representa.
A escalada das inverdades dissemina opiniões infundadas e críticas levianas que são defendidas entusiasticamente e suscitam posicionamentos desencontrados.
O cenário do embuste faz com que pessoas fiquem omissas e alienadas nas atitudes enquanto outras tantas afiam na ferocidade das palavras sua participação nas cenas cotidianas.
Miragens voláteis e imediatas são perseguidas e facilmente descartadas após a indevida conquista. São quimeras de um mundo falacioso produzido na sala dos passos perdidos de uma sociedade pós qualquer coisa que de tão fragmentada é incapaz de reconhecer-se.
Dessa fraude social surgem algumas lideranças que nada representam, salvo interesses mesquinhos e alinhados de outras burlas adotadas em procissão de fé cega no proveito próprio e futuro.
Propostas e projetos são desconhecidos, pois tudo gravita ao redor de nominatas e listas pré-constituídas e ignoradas pela maioria, que outrossim, arquiteta lograr êxito com a ascensão de um qualquer que possa entreabrir uma nesga de oportunidade.
O fingimento e a dissimulação propagam-se em solo fértil e são consideradas condutas e comportamento aceitáveis.
A verdade e a autenticidade sofrem com o desprezo e o “ser” que liberta se desmancha diante da solidificação do “ter” que escraviza e aprisiona.
Ora, mentir não é próprio somente do homem, a Natureza está prenhe de mimetismos adaptativos e evolutivos.
Simulacros e simulações são frutos do processo civilizatório.
Assim, em que pese à necessidade da verdade, - o perfume é uma mentira.
Porém, fabrica-se uma ficção para o cultivo dos valores semeados. Assim, crê-se na semente e devoram-se os frutos. É o deserto real.
Produz-se, vende-se e consome-se de tudo, inclusive – pessoas; tudo isso sem nenhum pudor e sem nenhuma culpa. Agindo assim, sacraliza-se o profano e profana-se o sagrado no que tange ao templo humano que cada um constrói e representa.
A escalada das inverdades dissemina opiniões infundadas e críticas levianas que são defendidas entusiasticamente e suscitam posicionamentos desencontrados.
O cenário do embuste faz com que pessoas fiquem omissas e alienadas nas atitudes enquanto outras tantas afiam na ferocidade das palavras sua participação nas cenas cotidianas.
Miragens voláteis e imediatas são perseguidas e facilmente descartadas após a indevida conquista. São quimeras de um mundo falacioso produzido na sala dos passos perdidos de uma sociedade pós qualquer coisa que de tão fragmentada é incapaz de reconhecer-se.
Dessa fraude social surgem algumas lideranças que nada representam, salvo interesses mesquinhos e alinhados de outras burlas adotadas em procissão de fé cega no proveito próprio e futuro.
Propostas e projetos são desconhecidos, pois tudo gravita ao redor de nominatas e listas pré-constituídas e ignoradas pela maioria, que outrossim, arquiteta lograr êxito com a ascensão de um qualquer que possa entreabrir uma nesga de oportunidade.
O fingimento e a dissimulação propagam-se em solo fértil e são consideradas condutas e comportamento aceitáveis.
A verdade e a autenticidade sofrem com o desprezo e o “ser” que liberta se desmancha diante da solidificação do “ter” que escraviza e aprisiona.
Ora, mentir não é próprio somente do homem, a Natureza está prenhe de mimetismos adaptativos e evolutivos.
Simulacros e simulações são frutos do processo civilizatório.
Assim, em que pese à necessidade da verdade, - o perfume é uma mentira.